Saiba como melhorar a concentração
Não é todo mundo que tem uma boa capacidade de concentração. O Jornal Hoje mostra algumas dicas do que fazer para se concentrar mais.
O celular toca, o rádio apita e os olhos não saem do computador enquanto a conversa com o funcionário continua. É assim a rotina de Rogério no escritório de arquitetura e design. Ainda há tempo para aquele bate-papo rápido com amigos pela internet.
Mas ele reconhece: “Na hora mesmo de concentrar fazer um projeto de criação tem que parar e fechar tudo senão não funciona”, diz Rogério Tavares, diretor de criação.
Como nosso o cérebro consegue interpretar esse volume enorme de informações? Carlos Aucélio, professor de neuropediatria da Universidade de Brasília, explica: “O cérebro está preparado pra isso, pra receber vários estímulos, tanto os visuais, auditivos, táteis, olfativos, gustativos ao mesmo tempo. Quando o cérebro não realiza todas essas funções ao mesmo tempo pode ser um sinal de alguma deficiência”.
Existem testes que medem o nível de concentração das pessoas. Um deles tem 18 perguntas simples, que não leva mais de dois minutos para responder.
Acesse: http://www.tdah.org.br/diag02.php
Nos consultórios de neurologia há exames mais complexos. Guilherme não consegue se concentrar nas aulas e está buscando uma explicação. A senha para melhorar o desempenho, na maioria dos casos, é organizar o pensamento.
Uma boa estratégia é enumerar as tarefas em ordem cronológica e seguir sempre esse modelo, porque o cérebro aprende com a repetição. Jogos também podem ajudar: xadrez, palavras cruzadas, quebra-cabeças e jogo da memória, por exemplo.
“A gente tem que se adequar ao mundo atual, porque se a gente não se adequar, a gente não vai conseguir sucesso em nada que a gente faz”, diz o médico.
Vocês sabem quem administra melhor toda essa loucura do mundo moderno?
“Infelizmente nós como homens a gente tem que aceitar essa situação, que a mulher tem muito mais facilidade de realizar várias coisas ao mesmo tempo do que o homem. Porque o cérebro da mulher é diferente. Ele está um pouco mais desenvolvido que o cérebro masculino”, afirma o neuropediatra.
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